quinta-feira, 30 de outubro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
O Amor Fino...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Quanto mais se Ama, mais fraco se é....

domingo, 26 de outubro de 2008
Onde começa o Bem...

Friedrich Nietzsche, in 'A Gaia Ciência'
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A Essência de Nós não está na Razão...

"E esse conhecimento não o adquiri através de coisa alguma, foi-me outorgado, como a todos os demais, visto que o não pude encontrar em parte alguma. De onde o soube? Porventura foi através do raciocínio que eu cheguei à conclusão de que é preciso amar o próximo e não lhe fazer mal? Disseram-me na infância e acreditei-o com alegria, pois trazia-o na alma. E quem o descobriu? A razão, não. A razão descobriu a luta pela existência e a lei, que exige que se eliminem todos quantos nos impedem de satisfazer os nossos desejos. Esta a dedução do raciocínio, que não pode descobrir que se deve amar o próximo, pois amar o próximo não é razoável".
Leon Tolstoi, in "Ana Karenina"
sábado, 25 de outubro de 2008
Modos de Construir uma Personalidade

Friedrich Nietzsche, in 'A Vontade de Poder'
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Existimos em Função do Futuro...
Jean-Paul Sartre, in 'Situações I'
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008
A Essência das Coisas...

A essência das coisas, essa verdade oculta na mentira, é de natureza poética e não científica. Aparece ao luar da inspiração e não à claridade fria da razão. Esta apenas descobre um simples jogo de forças repetido ou modificado lentamente, gestos insubstanciais, formas ocas, a casca de um fruto proibido. Mas o miolo é do poeta. Só ele saboreia a vida até ao mais íntimo do seu gosto amargoso, e se embrenha nela até ao mais profundo das suas sensações e sentimentos. É o ser interior a tudo. Para ele, a realidade não é um conceito abstracto, ideia pura, imagem linear; é uma concepção essencial, imagem hipostasiada, possuída em alma e corpo, nupcialmente, dramaticamente, à São Paulo ou Shakespeare.
Teixeira de Pascoaes, in 'O Homem Universal'
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quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Excesso de Volúpia...
Maria Rilke, in 'Cartas a um Jovem Poeta'
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Existir Eficazmente...

Cesare Pavese, in 'O Ofício de Viver'
domingo, 19 de outubro de 2008
O Apogeu do Cobarde...

Friedrich Nietzsche, in 'Humano, Demasiado Humano'
sábado, 18 de outubro de 2008
A Cobardia como Pilar da Civilização...

reduzir o homem a uma máquina económica. Como exemplos, os antimarxistas citam o patriotismo, a piedade, o senso estético e a vontade de conhecer Deus. Infelizmente, os exemplos são mal escolhidos. Milhões de homens não ligam para o patriotismo, a piedade ou o senso estético, não têm o menor interesse activo em conhecer Deus. Por que é que os antimarxistas não citam uma qualidade espiritual que seja verdadeiramente universal? Pois aqui vai uma. Refiro-me à cobardia. De uma forma ou de outra, ela é visível em todo o ser humano; serve também para separar o homem de todos os outros animais superiores. A cobardia, acredito, está na base de todo o sistema de castas e na formação de todas as sociedades organizadas, inclusive as mais democráticas. Para escapar de ir à guerra ele próprio, o camponês deva de mão beijada certos privilégios aos guerreiros – e destes privilégios brotou toda a estrutura da civilização. Vamos recuar mais ainda no tempo. Foi a propriedade que levantou a lebre de que uns poucos homens relativamente corajosos foram capazes de acumular mais posses do que hordas de cobardes – e, como se fosse pouco, de mantê-las depois de acumuladas.
Henry Mencken, in 'O Livro dos Insultos (1920)
Henry Mencken, in 'O Livro dos Insultos (1920)
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sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Pensamento do Dia...
| Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos... |
O Bom Senso...

Aquele que vê com um microscópio percebe, certamente, mais qualidade nas coisas; mas não as percebe na sua proporção natural com a natureza do homem, como quem usa apenas os olhos. Imagem dos espíritos subtis, eles às vezes penetram fundo demais; quem olha naturalmente as coisas tem bom senso.
O bom senso forma-se a partir de um gosto natural pela justeza e pelo mediano; é uma qualidade do carácter, mais do que do espírito. Para ter muito bom senso, é preciso ser feito de maneira que a razão predomine sobre o sentimento, a experiência sobre o raciocínio.
Luc de Clapiers Vauvenargues, in "Das Leis do Espírit"
O bom senso forma-se a partir de um gosto natural pela justeza e pelo mediano; é uma qualidade do carácter, mais do que do espírito. Para ter muito bom senso, é preciso ser feito de maneira que a razão predomine sobre o sentimento, a experiência sobre o raciocínio.
Luc de Clapiers Vauvenargues, in "Das Leis do Espírit"
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Bom Senso e Humanidade

A loucura, o seu pior perigo, não deixou nunca, com efeito, de planar por cima dela, a loucura prestes a estalar... quer dizer a irrupção da lei do bom prazer em matéria de sentimento de sensações visuais ou auditivas, o direito de gozar com o jorro do espírito e de considerar como um prazer a irrisão humana. Não são a verdade, a certeza que estão nos antípodas do mundo dos insensatos; é a crença obrigatória e geral, é a exclusão do bom prazer no ajuizar. O maior trabalho dos homens foi até agora concordar sobre uma quantidade de coisas, e fazer uma lei desse acordo,... quer essas coisas fossem verdadeiras ou falsas. Foi a disciplina do espírito que preservou a humanidade,... mas os instintos que a combatem são ainda tão poderosos que em suma só se pode falar com pouca confiança no futuro da humanidade.
Friedrich Nietzsche, in 'A Gaia Ciência'
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terça-feira, 14 de outubro de 2008
Breve Explicação do Sentido da Vida
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Vergílio Ferreira, in 'Um Escritor Apresenta-se'
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segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Tudo Se Me Evapora...

Fernando Pessoa, in 'Livro do Desassossego'
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domingo, 12 de outubro de 2008
O Pudor é um Sentimento Masculino...

Porque é por machismo, por exemplo, que muitas vezes admira uma mulher que se distinguiu nas artes ou nas ciências. Implicitamente tem-se a ideia de que o normal seria não se distinguir. Se portanto se distingue, é isso tão extraordinário como um trapezista de circo ou coisa assim. Admirando-se então a mulher, simultaneamente se humilha. Dessa humilhação se fazem muitas admirações.
Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente 1'
sábado, 11 de outubro de 2008
O Controle do Suportável...

Marco Aurélio, in 'Pensamentos'
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
A Profundidade do Ser...

Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente 3'
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Pensamento do Dia...
Em muitas pessoas a palavra antecede o pensamento, sabem apenas o que pensam depois de terem ouvido o que dizem.
Gustave Le Buenn
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Pensa vais ver que não doí
O Verdadeiro Criador não Exige Recompensa do Exterior...

Rainer Maria Rilke, in 'Cartas a um Jovem Poeta'
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Amor e Interesse...

Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente 1'
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Seguimos a Multidão...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008
O Mal provém não da Privação mas do Supérfulo...

Tolstoi salienta-nos que Pedro, após essa vivência, apreendera, não pela razão mas por todo o seu ser, que o homem nasceu para a felicidade e que todo o mal provém não da privação mas do supérfluo, e que, enfim, não há grandeza onde não haja verdade e desapego pelo efémero. Isto, aliás, nos é repetido por outra figura de Tolstoi, a princesa Maria, ao acautelar-nos com esta síntese desoladora: «Todos lutam, sofrem e se angustiam, todos corrompem a alma para atingir bens fugazes».
Fernando Namora, in 'Sentados na Relva'
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domingo, 5 de outubro de 2008
A Liberdade e a Justiça...

Albert Camus, in "O Mito de Sísifo"
sábado, 4 de outubro de 2008
Suicídio e Imortalidade...

Fiodor Dostoievski, in 'Diário de um Escritor'
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
O Rigor e a Duração do Castigo...

Todo o ser sensível está submetido ao império do hábito; e, como é este que ensina o homem a falar, a andar, a satisfazer as suas necessidades, é também ele que grava no coração do homem as ideias de moral por impressões repetidas.
O espectáculo atroz, mas momentâneo, da morte de um criminoso, é para o crime um freio menos poderoso do que o longo e contínuo exemplo de um homem privado da sua liberdade, tornado até certo ponto uma besta de carga e que repara com trabalhos penosos o dano que causou à sociedade.
Este retorno frequente do espectador a si mesmo: «Se eu cometesse um crime, estaria a reduzir toda a minha vida a essa miserável condição», - essa ideia terrível assombraria mais fortemente os espíritos do que o medo da morte, que se vê apenas um instante numa obscura distância que lhe enfraquece o horror.
Cesare Beccaria, in 'Dos Delitos e Das Penas'
Cesare Beccaria, in 'Dos Delitos e Das Penas'
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
A Eficiência no Trabalho Hoje em Dia...

Participar na produção em massa pode permitir que um homem continue a ser um ser humano decente; na verdade, é algo tão vil que não o afecta necessariamente. Mas participar na produção em massa não permite que ele continue a ser um operário humano decente. A eficiência é menos complexa, hoje em dia. A ineficiência pode, por isso, passar facilmente por eficiência e ser, na verdade, eficiente.
Fernando Pessoa, in 'Heróstato'
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Crítica e Riso

Eça de Queirós, in 'Carta a Joaquim de Araújo, 25 de Fevereiro de 1878'
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