
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
A Vida não me Desapontou...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Os Quatro Erros...

Friedrich Nietzsche, in 'A Gaia Ciência'
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
A Única Crítica é a Gargalhada...

Eça de Queirós, in 'Uma Campanha Alegre'
domingo, 29 de novembro de 2009
A Sabedoria do Corpo...

Friedrich Nietzsche, in 'Assim Falava Zaratustra'
sábado, 28 de novembro de 2009
Os Mortos São Felizes...

Eça de Queirós, in 'Prosas Bárbaras'
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Aos Pregadores de Moral...

Friedrich Nietzsche, in 'A Gaia Ciência'
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
A Vitalidade de uma Nação...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009
A Carne é Fraca...

Eça de Queirós, in 'O Crime do Padre Amaro'
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Supreender-se é Começar a Entender...

Ortega y Gasset, in 'A Rebelião das Massas'
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Ser Surpreendido Por Tudo ou por Nada...

Fiodor Dostoievski, in "Bobok"
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Abster-se e Suportar...

Arthur Schopenhauer, in ''Aforismos para a Sabedoria de Vida'
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Serenidade Míope...

Os homens comprazem-se com o brando som dos instrumentos musicais e com o canto dos pássaros; comprazem-se com o espectáculo dos animais a brincar e a divertirem-se, mas ficam aborrecidos se estes rosnam, bramem ou ficam irados. Mas quando vêem que as suas próprias vidas são carrancudas, taciturnas, opressas, e perturbadas por paixões intérminas e altamente nocivas, por preocupações e aborrecimentos, não encontram trégua nem alívio para si próprios; como o poderiam? Não apenas isso, mas quando os outros os incitam a encontrá-los, não dão atenção nenhuma ao argumento cuja aceitação os capacitaria a tolerar o presente sem recriminação, a recordar o passado com gratidão e a enfrentar o futuro sem apreensão nem receio, mas com gaia e luminosa esperança.
Plutarco, in 'Do Contentamento'
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
A Serenidade...

A serenidade não é feita nem de troça nem de narcisismo, é conhecimento supremo e amor, afirmação da realidade, atenção desperta junto à borda dos grandes fundos e de todos os abismos; é uma virtude dos santos e dos cavaleiros, é indestrutível e cresce com a idade e a aproximação da morte. É o segredo da beleza e a verdadeira substância de toda a arte. O poeta que celebra, na dança dos seus versos, as magnificências e os terrores da vida, o músico que lhes dá os tons de duma pura presença, trazem-nos a luz; aumentam a alegria e a clareza sobre a Terra, mesmo se primeiro nos fazem passar por lágrimas e emoções dolorosas. Talvez o poeta cujos versos nos encantam tenha sido um triste solitário, e o músico um sonhador melancólico: isso não impede que as suas obras participem da serenidade dos deuses e das estrelas. O que eles nos dão, não são mais as suas trevas, a sua dor ou o seu medo, é uma gota de luz pura, de eterna serenidade. Mesmo quando povos inteiros, línguas inteiras, procuram explorar as profundezas cósmicas em mitos, cosmogonias, religiões, o último e supremo termo que poderão atingir é essa serenidade.
Hermann Hesse, in 'O Jogo das Contas de Vidro'
sábado, 7 de novembro de 2009
A Independência do Homem

Temos, pois, que nos arriscar a ser homens e, enquanto homens, fazermos o que pudermos para alcançar a independência conquistada. Sofreremos então sem queixume, desesperar-nos-emos sem nos afundarmos, abalados mas nunca completamente derrubados quando suspensos à íntima independência que em nós se gera. A filosofia, porém, é a escola dessa independência, não a sua posse.
Karl Jaspers, in 'Iniciação Filosófica'
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
O Futuro do Homem...

Se conseguissemos certificar-nos do que é a condição humana, com as definidas perspectivas das suas possibilidades infinitas, nunca mais poderemos desesperar definitivamente do homem. Simbólicamente: o homem foi criado por Deus à sua imagem: por muito perdido que ele esteja, tal semelhança não pode desaparecer completamente. (...) É incontestável, em primeiro lugar, que não nos criámos a nós mesmos e que estamos no mundo graças a alguma coisa que não somos nós. Tomamos consciência deste facto quando pensamos simplesmente que seria possível não existirmos. É incontestável, em segundo lugar, que não somos livres graças a nós próprios, mas sim graças ao que, no fundo da nossa liberdade, se nos oferece a nós próprios: ainda que o queiramos, isso não chega para nos tornarmos livres. No auge da liberdade ganhamos consciência do facto de sermos para nós um dom: a nossa liberdade faz-nos viver, mas não podemos nós próprios consegui-la pela força. Essa coisa pouca que não podemos conquistar - nem pela «revolta de Prometeu», nem isolando o nosso «eu» até torná-lo o centro do ser, nem arrancando-nos nós ao pântano pelos próprios cabelos, como Munchhausen -, de onde pode ela vir-nos? E de onde o socorro? Este não se manifesta como um processo do mundo. Não vem do exterior. Porque, sentimo-lo, é no mais profundo de nós que nós nos encontramos quando nos tornamos nós próprios. Em parte alguma a transcendência fala de maneira directa, ninguém a tem diante de si, ela não se deixa captar. Deus não fala senão através da nossa liberdade. A decisão fundamental é aquela de que depende a maneira de apreender conscientemente a nossa condição de homem. Enquanto homem, não nos bastamos nunca, não somos o nosso único fim. Estamos vinculados à transcendência. Ela exalta-nos e, ao mesmo tempo, torna-nos transparentes a nós próprios, dando-nos consciência do pouquinho que somos.
Karl Jaspers, in 'Panorama das Ideias Contemporâneas'
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Precisamos do Outro para Encontrar a Verdade...

Karl Jaspers, in 'Iniciação Filosófica'
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Orientar Filosoficamente a Vida...

Porém, o pendor para o auto-esquecimento é inerente à condição humana. O homem precisa de se arrancar a si próprio para não se perder no mundo e em hábitos, em irreflectidas trivialidades e rotinas fixas. Filosofar é decidirmo-nos a despertar em nós a origem, é reencontrarmo-nos e agir, ajudando-nos a nós próprios com todas as forças. Na verdade a existência é o que palpavelmente está em primeiro lugar: as tarefas materiais que nos submetem às exigências do dia-a-dia. Não se satisfazer com elas, porém, e entender essa diluição nos fins como via para o auto-esquecimento, e, portanto, como negligência e culpa, eis o anelo de uma vida filosóficamente orientada. E, além disso, tomar a sério a experiência do convívio com os homens: a alegria e a ofensa, o êxito e o revés, a obscuridade e a confusão. Orientar filosoficamente a vida não é esquecer, é assimilar, não é desviar-se, é recriar intimamente, não é julgar tudo resolvido, é clarificar. São dois os seus caminhos: a meditação solitária por todos os meios de consciencialização e a comunicação com o semelhante por todos os meios da recíproca compreensão, no convívio da acção, do colóquio ou do silêncio.
Karl Jaspers, in 'Iniciação Filosófica'
terça-feira, 3 de novembro de 2009
O Receio do Sofrimento...

Franz Kafka, in "Meditações"
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Cessa de Correr !!!

Franz Kafka, in "Meditações"
domingo, 1 de novembro de 2009
O Individuo Indestrutivel...
Subscrever:
Mensagens (Atom)