
terça-feira, 12 de julho de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
Filosofia Simplificada...

Friedrich Schelling, in 'História da Filosofia Moderna (Apêndice)'
sexta-feira, 8 de julho de 2011
A Consciência Limita a Liberdade...

Friedrich Schelling, in 'Sobre o Dogmatismo e o Criticismo'
Etiquetas:
Consciência,
Liberdade
quinta-feira, 7 de julho de 2011
O Engodo da Felicidade como Recompensa...

É exigência da razão não precisar mais de nenhuma felicidade como recompensa, tão certo quanto é exigência tornar-se mais conforme à razão, mais autónomo, mais livre. Pois, se a felicidade ainda pode recompensar-nos - a não ser que se interprete o conceito de felicidade contrariamente a todo o uso da linguagem -, ela é então uma felicidade que não é trazida, já, pela própria razão (pois como poderiam razão e felicidade jamais coincidir?), uma felicidade que, justamente por isso, aos olhos de um ser racional, não tem mais nenhum valor. Deveríamos, diz um antigo escritor, considerar que os deuses imortais são infelizes porque não possuem capitais, bens territoriais, escravos? Não deveríamos, antes, exaltá-los como os únicos bem-aventurados, justamente porque são os únicos que, pela sublimidade da sua natureza, já estão despojados de todos aqueles bens? - O mais alto a que podem elevar-se as nossas ideias é manifestamente um ser que, com auto-suficiência absoluta, frui somente do seu próprio ser, um ser que cessa toda a passividade, que não é passivo em relação a nada, nem mesmo em relação a leis, que age com liberdade absoluta, apenas em conformidade com o seu ser, e cuja única lei é a sua própria essência.
Friedrich Schelling, in 'Sobre o Dogmatismo e o Criticismo'
quinta-feira, 30 de junho de 2011
A Vida é Absoluta Convicção...

Ortega y Gasset, in 'O Que é a Vida?'
quarta-feira, 29 de junho de 2011
As Nossas Verdades...

Mais tarde - só se verá, nessas convicções, pegadas que conduzem ao autoconhecimento, indicadores que conduzem ao problema que nós somos, - ou mais exactamente, à grande estupidez que somos, ao nosso fatum espiritual, ao incorrigível, que se encontra totalmente «lá no fundo». - Depois dessa atitude simpática que acabo de assumir em relação a mim próprio, talvez me seja mais facilmente permitido dizer francamente algumas verdades sobre «a mulher em si»: uma vez que agora já se sabe de antemão que são apenas - as minhas verdades. Friedrich
Nietzsche, in 'Para Além de Bem e Mal'
terça-feira, 28 de junho de 2011
A Perenidade do Nosso Fundamento...

Que se explique o acontecer humano pela Providência divina ou pela História, que se determine o modo de ser dessa Providência ou o tipo de forças que actuam na História e a realizam como História que é, que se entenda a Justiça e a Moral e a Arte em função dos mais variados tipos de ser, que se abordem todas essas determinações pelos modos mais diversos de os abordar, que nos entendamos adentro delas pelas mais diversas formas de exercer o entendimento - a realidade última que nos reabsorve e orienta todos esses modos de compreender e de ser é a explicação derradeira porque já não explica nada. Porque se explicasse, se fosse algo determinável pelo que é e pelo modo como actua, exigir-nos-ia ainda uma outra dimensão, um outro limite, um outro horizonte a partir dos quais regressássemos para explicar o que lhes estivesse aquém. Esse horizonte-limite identifica-se com o que nos estrutura como destino que nos coube e que não tem explicação; esse horizonte-limite que o é em cada época, é a forma diversificada e actuante do que globalmente nós somos e em cada período se particulariza e hierarquiza para a indizível escolha e hierarquização do que em globo nós somos e em cada época se nos harmoniza na totalidade de nós.
Vergílio Ferreira, in 'Invocação ao Meu Corpo'
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Cansamo-nos de Pensar...

Fernando Pessoa, in 'Livro do Desassossego'
domingo, 26 de junho de 2011
Compreender e Unir...

Agostinho da Silva, in 'Considerações'
sábado, 25 de junho de 2011
Fidelidade Feminina...

Soren Kierkegaard, in 'O Banquete' (Discurso de Constantino)
quarta-feira, 22 de junho de 2011
As Desvantagens do Ateísmo...

O rico pode também contar com que a religião lhe amplie os prazeres, mesclando-os com inexplicável ternura; não se lhe endurecerá o coração, o gozo, escolho inevitável das grandes prosperidades, não o infastiará; que a religião refrigera as sequidões da alma: é o que representa esse óleo santo com que o cristianismo consagrava a realeza, a infância, e a morte, para as salvar da esterilidade. O guerreiro arremessa-se ao combate: será ateu esse filho da glória? O que busca uma vida infinita consentirá em terminá-la? Aparecei sobre as vossas nuvens fulminantes, soldados inumeráveis, antigas legiões da pátria! Famosas milícias de França, e agora milícias do céu, aparecei! Dizei aos heróis da nossa idade, do alto da cidade santa, que o bravo não cai inteiro no tumulo, e que, após ele, permanece alguma coisa mais que um vão renome.
François René de Chateaubriand, in 'O Génio do Cristianismo'
domingo, 19 de junho de 2011
É Necessário Estar Sempre Embriagado...

Charles Baudelaire, in 'Pequenos Poemas em Prosa'
sábado, 18 de junho de 2011
As Horas...

Michael Cunningham, in "As Horas"
sexta-feira, 17 de junho de 2011
As Subtilezas da Alma...

Oscar Wilde, in "De Profundis"
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Glória é Vaidade...

O que alguém é, de qualquer maneira, é antes de mais nada e acima de tudo para si mesmo; e se sob esse aspecto não é de muito valor, então não o é também em geral. Pelo contrário, a imagem do nosso ser na cabeça dos outros é algo secundário, derivado e submetido ao acaso, e só se relaciona muito indirectamente com o próprio ser. Além do mais, as cabeças dos outros são um cenário deveras miserável para que nele a verdadeira felicidade possa ter sede. Antes, nelas só se pode encontrar uma felicidade quimérica. Que sociedade heterogénea se reúne nesse templo da glória universal! Generais, ministros, charlatães, saltimbancos, dançarinos, cantores, milionários e judeus. Sim, nesse templo, os méritos de todas essas pessoas são bem mais sinceramente apreciados, encontram bem mais estime sentie (estima sincera) do que os méritos espirituais, sobretudo os de tipo superior, que obtêm da maioria apenas uma estime sur parole (estima de ouvir dizer). Em sentido eudemonológico, portanto, a glória nada mais é senão o pedaço mais raro e saboroso para o nosso orgulho e a nossa vaidade. Estes, todavia, existem em excesso na maioria dos homens, embora eles os dissimulem; talvez até de modo mais forte naqueles que, de alguma maneira, estão aptos a adquirir glória e, portanto, têm muitas vezes de suportar em si mesmos, por muito tempo, a consciência incerta do seu valor proeminente, antes que chegue a oportunidade de o comprovar e então experimentar o reconhecimento. Até lá, têm o sentimento de sofrer uma injustiça secreta.
Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'
terça-feira, 14 de junho de 2011
Nos Extremos é que Está a Sabedoria...

Os camponeses simples são gente honesta e gente honesta são os filósofos, ou seja, aqueles que, tanto quanto o permitem os nossos tempos, possuem naturezas fortes e ilustres, enriquecidas de um grande cabedal de conhecimentos úteis. Os «mestiços», que desdenharam o primeiro estado - o da ignorância das letras - e não conseguiram atingir o outro, estando o seu cu entre duas selas (e no seu número eu, com tantos outros, me incluo), são perigosos, ineptos e importunos: são eles que trazem transtorno ao mundo. Por isso, no que me diz respeito, recuo tanto quanto posso para esse primeiro estado natural, do qual em vão tentei me afastar. A poesia popular, puramente espontânea, tem encantos e graças pelas quais se compara à beleza superior da poesia artisticamente perfeita, como se vê nos vilancicos gascões e nas canções que nos foram trazidas de nações sem conheciemnto de nenhuma ciência e nem mesmo da escrita. A poesia mediana, que se situa entre essas duas, é desprezível e indigna de ser honrada e apreciada. (...) se estes ensaios fossem dignos de serem reflectidos, poderia ocorrer, em minha opinião, que eles não agradassem aos espíritos comuns e vulgares, nem tão-pouco aos singulares e excelentes - aqueles não os entenderiam suficientemente, estes, entendê-los-iam bem de mais - e só poderiam sobreviver na região intermédia.
Michel de Montaigne, in 'Ensaios - Das Vãs Subtilezas'
sexta-feira, 10 de junho de 2011
7ª Profecia...

quinta-feira, 9 de junho de 2011
6ª Profecia...

quarta-feira, 8 de junho de 2011
5ª Profecia...

terça-feira, 7 de junho de 2011
4ª Profecia...

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